Jovem foi identificada pela Polícia Civil e reconhecida pela família. Ela era natural do Paraná e se mudou em fevereiro para Presidente Prudente.
lícia Civil informou ao G1 neste domingo (2) que identificou a jovem encontrada morta em uma estrada rural de Álvares Machado. Se trata de uma adolescente de 15 anos, natural do Estado do Paraná, que morava em Presidente Prudente desde fevereiro. Seu nome e outras informações só poderão ser divulgadas após autorizações de órgãos competentes, principalmente, devido à menoridade.
O delegado Pablo Rodrigo França, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), explicou ao G1 que houve uma ampla divulgação do caso, principalmente por meio de redes sociais, e que equipes de investigação conseguiram chegar a uma senhora. A Polícia Civil de Álvares Machado e a DIG atuaram juntas no caso.
Conforme relatou França ao G1, contada, a senhora disse à polícia que sua neta não estava em casa. Porém, como a jovem possuía o costume de sair com as amigas e ficar de dois a três dias fora, não foi feito o registro de desaparecimento, conforme declarou a senhora para a corporação. Então, a família foi levada ao necrotério para reconhecimento e identificou a vítima.
Continuidade
Os esforços da Polícia Civil agora se direcionam para a identificação do autor do crime. Com a identidade da vítima, a corporação deu um “grande passo para esclarecimento”, segundo salientou o delegado ao G1.
De acordo com França, foram feitas algumas apreensões de objetos pessoais, bem como análises, principalmente de aparelhos eletrônicos, e dentro disso a Polícia Civil já possui algumas suspeitas.
“A polícia mantém o assunto reservado para não prejudicar as investigações”, enfatizou ao G1 o delegado.
No Instituto Médico Legal (IML), todos os exames necessários e possíveis foram realizados. Os resultados deverão indicar com precisão se a jovem ingeriu alguma substância, como drogas e álcool, a causa da morte, dentre outros fatores. A previsão é de que os laudos saiam nos próximos dias.
Segundo França contou ao G1, já se sabe que a adolescente morreu, provavelmente, por asfixia e que estava viva quando foi amarrada, porém, ainda não dá para saber se estava consciente. Ambos os fatores serão apontados por meio de análises de materiais colhidos para os exames.
O corpo da jovem não apresentava lesões de faca e/ou arma de fogo, somente de agressão física (soco ou tapa) no rosto.
Ainda enfatizou o delegado ao G1 que, se alguém tiver qualquer tipo de informação que leve à autoria do crime, é importante contatar a Polícia Civil, mesmo que anonimamente. Os telefones são o (18) 3221-9700 ou 197.
Caso
O corpo foi localizado por volta das 6h30 desta sexta-feira (30), quando uma testemunha passava pelo local e acionou a Polícia Militar. A vítima estava deitada com o tronco para cima e as pernas de lado e amarradas com corda e arame.
A jovem possuía marcas no pescoço, nariz e boca sangrando, além de vários hematomas nas nádegas. Ela usava anel e pulseiras, de acordo com a Polícia Civil.
Uma análise realizada no exame necroscópico indicou que a jovem manteve relações sexuais antes de morrer, entretanto, ela não morreu em decorrência do ato. Ainda não foi constatado se o envolvimento íntimo foi ou não consentido.