Estado fecha igrejas, lojas de construção e parte de órgãos públicos

Após apelo repetido do Centro de Contingência e a escalada desenfreada da pandemia lotando leitos de UTIs, o governador João Doria (PSDB) decidiu apertar ainda mais o cinto em relação ao plano de flexibilização. Até o dia 30, estão suspensas atividades religiosas, atendimentos em lojas de materiais de construção e de parte de setores de orgãos públicos que contam com serviços presenciais, além de escritórios.

As medidas foram anunciadas no início da tarde desta quinta-feira (11), em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Na fase emergencial, também está proibida a utilização de parques públicos.

Agora, terá toque de recolher das 20h às 5h – antes, apenas ‘toque de restrição’ -, com obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os ambientes: externos e internos.

Contudo, não vetou a manutenção de atendimento das escolas municipais e estaduais recomendando apenas “diminuir as atividades”, além da antecipação do recesso escolar em unidades do Estado.

Ainda segundo o Estado, não está mais autorizada a entrega de alimentos e produtos ao cliente no estabelecimento comercial. O serviço de drive-thru segue liberado entre as 5h e 20h, além do delivery para restaurantes, lanchonetes e similares.

O tele-trabalho passa a ser obrigatório para atividades administrativas não essenciais em órgãos públicos estaduais e municipais, além de qualquer tipo de escritório e qualquer atividade desde que o setor não seja considerado essencial.

As partidas de futebol também estão proibidas. A medida entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (15).

Fonte: www.portalprudentino.com.br