Entrevistados em Presidente Prudente pelo G1 também relataram dificuldades enfrentadas durante 2017, como corrupção, desemprego e violência.

virada de ano é um período que muitas pessoas refletem sobre o que passou e o que desejam para os próximos 365 dias. Como muitos consideram que 2017 foi um ano difícil, principalmente na questão de emprego, a recolocação no mercado de trabalho está entre os principais objetivos para 2018. Entre os entrevistados em Presidente Prudente pelo G1 também há pedidos para melhorias na área da saúde, educação, transporte, moradia e acessibilidade. Confira.

“Desejo que o salário mínimo suba mais. Eu vendo cintos todos os dias. Se eu estiver vivo em 2018, vou continuar trabalhando. Tenho que pagar IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano], arrumar a minha casa. Se vou comprar uma telha, é cara, o pedreiro cobra caro e tenho que completar o dinheiro”, disse o aposentado Gregório Fidélis da Silva, de 92 anos.

“A minha aposentadoria é de um salário mínimo, por isso eu tenho que trabalhar. Se eu for fazer qualquer outra coisa, somente com o dinheiro da aposentadoria não dá”, revelou.

 

Gregório Fidélis da Silva, de 92 anos, aposentado (Foto: Valmir Custódio/G1)Gregório Fidélis da Silva, de 92 anos, aposentado (Foto: Valmir Custódio/G1)

Gregório Fidélis da Silva, de 92 anos, aposentado (Foto: Valmir Custódio/G1)

“Eu espero tudo de bom que Deus possa dar para nós. Se Deus me ajudar, e eu merecer, eu quero estar aqui, no Calçadão de Presidente Prudente, nesta mesma época em 2018”, revelou a aposentada Maria Sahada Abrahão, de 86 anos.

 
 

Maria Sahada Abrahão, de 86 anos, aposentada (Foto: Valmir Custódio/G1)Maria Sahada Abrahão, de 86 anos, aposentada (Foto: Valmir Custódio/G1)

Maria Sahada Abrahão, de 86 anos, aposentada (Foto: Valmir Custódio/G1)

“Eu espero que melhore muita coisa em 2018, mas principalmente o número de empregos e o salário mínimo, que está pouco”, disse o aposentado Donizete José da Silva, de 59 anos.

“Para mim, que tenho paralisia por causa de um AVC [Acidente Vascular Cerebral], poderia melhorar também a questão da acessibilidade”, desejou.

 

Donizete José da Silva, de 59 anos, aposentado (Foto: Valmir Custódio/G1)Donizete José da Silva, de 59 anos, aposentado (Foto: Valmir Custódio/G1)

Donizete José da Silva, de 59 anos, aposentado (Foto: Valmir Custódio/G1)

“Espero que melhore a área da saúde, transporte, educação, e também o salário. Seria bom aumentar um pouco o salário. Queria poder quitar o meu carro, que eu pago parcelado, e comprar outras coisas. Mas tenho fé que as coisas vão melhorar em 2018”, disse a margarida Cristiane Ferreira Santana, de 40 anos.

 
 

Cristiane Ferreira Santana, de 40 anos, margarida (Foto: Valmir Custódio/G1)Cristiane Ferreira Santana, de 40 anos, margarida (Foto: Valmir Custódio/G1)

Cristiane Ferreira Santana, de 40 anos, margarida (Foto: Valmir Custódio/G1)

“Espero que seja um ano de muito amor e paz. O mundo está muito violento, com muitas mortes. Espero que seja um ano tranquilo. O ano que passou não foi fácil, principalmente para emprego. Muitas famílias passando fome, crianças precisando de ajuda e esses políticos roubando demais. Tem muita coisa para melhorar”, desabafou Patrick Herman Dephaier Lira Rodrigues, 23 anos, operador de empilhadeira.

“Estou desempregado e quero arrumar um serviço para cuidar da minha esposa, dos meus dois filhos, do meu pai e poder pagar minhas contas”, concluiu.

 

Patrick Herman Dephaier Lira Rodrigues, de 23 anos, operador de empilhadeira (Foto: Valmir Custódio/G1)Patrick Herman Dephaier Lira Rodrigues, de 23 anos, operador de empilhadeira (Foto: Valmir Custódio/G1)

Patrick Herman Dephaier Lira Rodrigues, de 23 anos, operador de empilhadeira (Foto: Valmir Custódio/G1)

“A gente sem saúde não é ninguém. Poderia melhorar mais a área da saúde, e depois vem o resto. Eu gostaria também de ter uma casinha. Estou gostando de morar aqui no Brasil”, disse a angolana Florinda Paula Dala, de 25 anos, estudante.

 

“Emprego está difícil, até para pessoas que estudaram. Eu quero arrumar um emprego, mas está complicado”, completou.

 

Florinda Paula Dala, de 25 anos, estudante (Foto: Valmir Custódio/G1)Florinda Paula Dala, de 25 anos, estudante (Foto: Valmir Custódio/G1)

Florinda Paula Dala, de 25 anos, estudante (Foto: Valmir Custódio/G1)

Eu quero trabalhar e iniciar uma faculdade durante esse ano. Saúde, educação e segurança também poderiam ser melhores”, disse Felipe Eduardo Pires de Campos Silva, de 18 anos, estudante.

“Espero que 2018 seja bem melhor que 2017. Que as pessoas que estão desempregadas consigam ser registradas. O desemprego afetou muita gente”, reforçou.

 

Felipe Eduardo Pires de Campos Silva, de 18 anos, estudante (Foto: Valmir Custódio/G1)Felipe Eduardo Pires de Campos Silva, de 18 anos, estudante (Foto: Valmir Custódio/G1)

Felipe Eduardo Pires de Campos Silva, de 18 anos, estudante (Foto: Valmir Custódio/G1)

Em 2017 teve muito desemprego e a crise deixou muita gente de bolso quebrado. Para 2018, desejo principalmente o conforto para a minha família e um emprego registrado”, desejou a dona de casa Rafaela dos Reis Marques, de 21 anos.

 

“Desejo que as pessoas tenham mais amor ao próximo, que os políticos sejam menos corruptos, e que melhore a questão de emprego”, acrescentou.

 

Rafaela dos Reis Marques, de 21 anos, dona de casa (Foto: Valmir Custódio/G1)Rafaela dos Reis Marques, de 21 anos, dona de casa (Foto: Valmir Custódio/G1)

Rafaela dos Reis Marques, de 21 anos, dona de casa (Foto: Valmir Custódio/G1)

Fonte: g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao