Após uma epidemia que gerou mais de 40 mil casos e culminou com mais de 25 vítimas fatais, a dengue segue tirando o sono da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM). Desta vez, diante da disseminação do sorotipo 3 da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que já contou com registros em Presidente Prudente.
Diante do risco de uma nova epidemia mais virulenta na cidade, integrantes do setor de Saúde de Prudente participam da Reunião Nacional para Período de Alta Transmissão de Arboviroses e Atualização nas Técnicas de Controle do Aedes Aegypti, promovida pelo Ministério da Saúde ao longo desta semana, em Brasília/DF.
“A finalidade do encontro, que reúne municípios de todo o país, é analisar e debater o cenário atual da situação epidemiológica no Brasil, além de discutir novos modelos de gestão integrada para o enfrentamento das arboviroses”, explica a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, que participa do encontro com o secretário municipal de Saúde, Breno Erbella Casari.
Para debater sobre o enfrentamento à doença, marcam presença representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre outras importantes instituições nacionais. “Todo esforço para analisar o cenário da dengue, chikungunya e zika vírus e os tipos que circulam no país”, fala Elaine.
Conforme ela, a principal preocupação do cenário é a circulação do sorotipo 3. “Atualmente, em Prudente, há a circulação dos sorotipos 1 e 2, porém, o sorotipo 3 já foi registrado na cidade, a primeira vez em 2007”, relata.
“Na programação dessa quarta-feira [25], está prevista a apresentação de novas estratégicas a serem executadas pelos municípios no verão de 2024. Como novas estratégias, o uso de mosquitos geneticamente modificados e a utilização do método Wolbachia”, finaliza.
Fonte: Portal Prudentino
(Foto: Arquivo/Secom)