Da Redação
Em 07/01/2019 às 21:09
No verão, a combinação de altas temperaturas com maior quantidade de banhistas pode ajudar a aumentar o número de casos de afogamentos em rios e piscinas.
De acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, duas pessoas morrem por dia no Estado de São Paulo. Metade das ocorrências estão relacionadas com adultos entre 20 e 49 anos.
Para evitar riscos desnecessários, observe alguns cuidados:
Atenção às placas de sinalização do Corpo de Bombeiros nos locais de maior perigo. Entre na água apenas nos pontos mais seguros;
No mar e rios, onde houver correnteza, não ultrapasse a linha da cintura para não ser surpreendido por depressões no solo, ondas e correntes inesperadas;
Se for para o fundo não dispense o uso de boia e jamais a abandone, mesmo em momentos de maior controle;
Em caso de perigo, tente manter a calma e não nade contra a correnteza. Sinalize com os braços para pedir ajuda e tente boiar;
Nos rios, caso perca o controle, nade no mesmo sentido da correnteza, tente ficar mais próximo das laterais e procure se aproximar lentamente das margens;
Evite mergulhar de cabeça em depósitos naturais de água, pois o fundo está em constante transformação. O choque pode provocar desmaios e traumas de sérias consequências para a coluna cervical;
Não entre na água se estiver alcoolizado. O uso de bebidas alcoólicas tira o senso de perigo e expõe a pessoa a riscos desnecessários;
Mergulhe sempre na companhia de outras pessoas que possam auxiliá-lo quando preciso;
Evite ou redobre a atenção com os mergulhos noturnos em mares e rios, pois há riscos de ficar preso em redes de pesca e a visibilidade do ambiente fica comprometida;
Muita atenção com as crianças: designe uma pessoa específica para tomar conta delas. Essa pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e se concentrar exclusivamente no cuidado às crianças;
Não confie na falsa impressão de segurança que comumente os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;
Não descuide das crianças, mesmo com a presença de um salva-vidas. Lembre-se que, nessa época, eles têm uma grande quantidade de banhistas para cuidar. Além disso, a visão deles pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação de pessoas.
Fonte: www.portalprudentino.com.br
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