Programa tem agendamento online para pessoas residentes no Estado de São Paulo com 18 anos ou mais (Foto: Getty Images)

 

Da Redação

Em 24/02/2021 às 10:00

Desenvolvido por empresas e entidades parceiras, teve início a oferta gratuita de acolhimento psicológico virtual por meio do “Programa Autoestima”. A proposta visa minimizar os impactos emocionais e socioeconômicos causados pela pandemia de covid-19.

No primeiro acesso à plataforma, é preciso preencher um cadastro e responder um questionário. Depois disso, é criado um login e senha de acesso pessoal, que serão necessários para agendamento do acolhimento online. 

Após se cadastrar, o paciente pode acessar a plataforma, consultar a agenda e reservar um horário. O atendimento é realizado por profissionais de saúde capacitados que avaliam o caso e podem dar encaminhamento conforme a necessidade de cada pessoa.

Todos os casos estão sob supervisão profissional e, se for identificado algum quadro mais grave, o paciente é redirecionado para continuidade de assistência especializada na rede púbica de saúde. Essa plataforma online tem o objetivo de fortalecer e expandir o alcance e acolhimento em Saúde Mental por meio do SUS.

O cadastramento é simples e rápido e dúvidas sobre podem ser esclarecidas também pelo site: autoestima.sp.gov.br.

Sobre o programa

O Autoestima atua em duas frentes principais, voltadas ao cidadão e ao profissional de saúde. Lançado ainda em 2020, é uma iniciativa pioneira no Estado, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde.

Pandemia

Um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em setembro apontou a necessidade dos países investirem urgentemente em saúde mental.

Dados colhidos pela organização mostraram que 93% dos países tiveram o atendimento dos serviços de saúde mental reduzido ou até interrompido em 2020, justamente no momento em que a pandemia intensificou situações de luto, isolamento, perda de renda e medo da própria COVID-19.

A OMS também aponta que o Brasil é campeão mundial de casos de transtorno de ansiedade (18 milhões de pessoas) e que ocupa o segundo lugar em transtornos depressivos (12 milhões).

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