Adriano Alves adiantou que uma das estratégias é começar pelas questões de português. Redação vale 1.000 pontos e é um dos maiores desafios.
Por TV Anhanguera
A redação é um dos maiores desafios para os estudantes que se preparam para fazer o Enem. Além disso, na hora da prova a dúvida de muita gente é se vale a pena fazer primeiro a redação ou as questões objetivas. Em entrevista à TV Anhanguera, o professor de língua portuguesa e redação Adriano Alves esclareceu alguns desses questionamentos. E ele adiantou que uma das estratégias é começar pelas questões de português e de ciências humanas. Elas podem ajudar a escrever o texto da redação.
“Em vários vestibulares começar pela redação é o ideal, mas no Enem estamos falando de uma técnica completamente diferente pois a teoria de resposta ao item faz com que o aluno que mais tenha pontuação consiga passar. Isso quer dizer que se o aluno fizer questões fáceis e médias, ele consegue atingir uma média de 700 pontos”.
Antes da redação, segundo o professor, é bom escrever algumas ideias. “A primeira coisa é ler a coletânea de redação. Ele vai ter uma série de ideias sobre aquela temática. Comece a colocar no papel algumas ideias. Esquece a redação e vai para a prova de português. Pegue as questões mais fáceis, faça todas porque ele vai ter uma série de textos que podem ajudá-lo a entender o mesmo tema, tanto nas questões de português, quanto nas de ciências humanas”.
Outra dica importante é lembrar que a redação do exame é uma dissertação argumentativa. A opinião deve ser exposta de maneira impessoal. “Dizer ‘eu’ está completamente fora de questão. Eu tenho que trabalhar com a terceira pessoa, com verbos transitivos diretos e a partícula ‘se'”.
Sempre muito aguardada, a redação vale 1000 pontos, sendo 200 para cada competência: respeito à norma culta, fidelidade ao tema, coesão, coerência e proposta de intervenção.
Para escapar do temido 0 na redação do Enem, há algumas dicas: texto com mais de 7 linhas, respeitar o tema proposto, elaborar redação no estilo dissertativo argumentativo, apresentar proposta de intervenção, respeitar os direitos humanos e não usar texto desconexo com o tema.
Nesta sexta-feira (3), muitos alunos vão aproveitar os últimos momentos para estudar. Alguns aulões vão até às 23h. Mas a recomendação é que os estudantes tirem o sábado para descansar. “É um momento de ele curtir um pouquinho, ir ao cinema, espairecer a cabeça, ver alguns filmes. Nada pesado. É um momento de relaxar porque ele vai fazer 5h30 de prova no domingo”, orienta.
Fonte: g1.globo.com/to/tocantins