Grupo realiza protesto contra a reforma da Previdência Social em Presidente Prudente

Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 manifestantes reuniram-se no local. A organização do ato não divulgou uma estimativa de público.

A coordenadora da subsede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Presidente Prudente, Ana Lúcia de Mattos Flores, contou ao G1 que o objetivo da mobilização foi demonstrar toda a indignação com a reforma da Previdência, “que de reforma não tem nada”.

“Na verdade, é um desmonte da Previdência, onde a classe trabalhadora está sendo muito penalizada”, salientou ela, que também é coordenadora da Frente Brasil Popular na região do Pontal do Paranapanema.

“Quando você diz que vai reformar a sua casa, você acha que vai ser algo para melhorar e, na verdade, não é. A população que hoje trabalha em média 30 anos, 35 para se aposentar vai ter de trabalhar 49 anos. Todos, inclusive aqueles que têm hoje garantido direito de aposentadoria especial por estarem expostos a insalubridade, periculosidade, vão ter de trabalhar também 49 anos. Isso não é justo com a classe trabalhadora, porque essa reforma da Previdência também foi precedida por um pacote de maldades”, apontou a sindicalista.

Um dos componentes do “pacote de maldades”, segundo ela, foi a reforma trabalhista.

“A classe trabalhadora está pagando muito por esse golpe que a princípio foi sobre a presidenta Dilma, uma presidenta eleita legitimamente pelo povo e que sofreu esse golpe. As consequências do golpe quem sofre é a classe trabalhadora, é a população em geral”, apontou Ana Lúcia.

“O Brasil inteiro chora e reclama os seus direitos”, concluiu a sindicalista ao G1.