De 200 entrevistados, 51% entenderam ter um custo e que estariam dispostos a contribuir com a manutenção da área urbana (Foto: M2 Comunicação)

Da Redação

Em 19/12/2019 às 16:57

Na possibilidade de se fazer uma enquete sobre a importância ambiental do Parque do Povo de Presidente Prudente, possivelmente resultaria em 100% de repostas positivas. Porém, não há unanimidade no questionamento se as pessoas pagariam para frequentar a vasta área urbana gramada e arborizada.

Estudo científico, que acaba de se tornar público, constata que a maioria dos frequentadores tem consciência da importância ambiental, ao ponto de admitir que pagariam.

O anúncio de novo estudo com frequentadores do Parque do Povo é feito pela coordenadora do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Dra. Alba Regina Azevedo Arana, que orientou Cláudio Alves Siqueira, formado em Ciências Contábeis.

Topariam pagar pelo uso

De 200 entrevistados, 51% entenderam ter um custo e que estariam dispostos a contribuir com a manutenção da área urbana de 460 mil m², com extensão de 1.870 entre as avenidas Brasil e Manoel Goulart, em Presidente Prudente.

A Disposição a Pagar (DAP) teve a média estimada em R$ 5,30, e no valor econômico agregado seria R$ 667.800.00 por ano, de acordo com o Método de Valoração Contingente (MVC).

Pelo questionário de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS), as pessoas que responderam sobre a importância da área nesse sentido frequenta o parque pelo menos duas vezes por semana.

A pontuação relacionada à saúde foi baixa e possibilitou detectar que, mesmo fazendo caminhadas, boa parte das pessoas disse sofrer com ansiedade, estresse e até depressão.

Fonte: www.portalprudentino.com.br