Da Redação
Em 05/06/2019 às 18:19
Mais 358 casos de dengue foram confirmados em Presidente Prudente, nesta quarta-feira (5). De acordo com a Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), as áreas 4 e 7, localizadas na zona leste, somam o maior número de registros da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
Até o momento, são 1.822 catalogações positivas neste ano, sendo 19 importadas, vindas de outras localidades, e 1.803 autóctones, contraídas na cidade.
Há também 6.278 notificações. Neste número, estão incluídos os resultados positivos, negativos, os que aguardam parecer médico e até mesmo os inconclusivos, ou seja, aqueles exames que terão de ser refeitos.
As mais atingidas
Inseridas na zona leste da cidade, as áreas 4 e 7 têm a maior incidência de casos de dengue. A primeira citada compreende a bairros como as vilas Furquim, Marcondes, Itapura I e II, Itapuã, Alvorada, Planalto, Santa Mônica, entre outros. Já os bairros Alexandrina, Brasil Novo, Vale das Parreiras, Cobral, Morada do Sol, Primavera, Jabaquara integram a área 7.
“Estamos encontrando muitos materiais inservíveis e recipientes que não incomodam o morador, mas servem de criadouro para o Aedes [Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya]. A preocupação é reduzir o maior número de infestação”, pontua Elaine Bertacco, supervisora da VEM.
Contra o mosquito, a VEM segue intensificando os trabalhos, inclusive com a realização de arrastão aos sábados. “Com a intenção de estender para os dias da semana. A preocupação é o segundo semestre. Se não reduzirmos a infestação agora, teremos um ano pior que 2016 [quando Prudente registrou quase 14 mil casos]. Com a temperatura mais amena, o mosquito não morre, só o ciclo que demora mais”, diz
“Não podemos deixar o mosquito nascer”, orienta.
Fonte: www.portalprudentino.com.br
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